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Jun 03, 2023

'Isso é uma história que você inventou?': Professor nega empurrar criança para fora do hoverboard

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O professor de Western Bay of Plenty, cujo nome e o da escola em que trabalhava foram suprimidos, está enfrentando uma grave acusação de má conduta perante o Tribunal Disciplinar de Professores em uma audiência em Tauranga esta semana.

Alega-se que o professor empurrou ou chutou um aluno do 6º ano de um hoverboard elétrico com a perna em uma data desconhecida entre setembro e novembro de 2020. Um hoverboard se assemelha a um skate, mas é motorizado e exige que o piloto o equilibre.

Embora o aluno no centro do incidente não tenha prestado depoimento, o tribunal ouviu dois alunos testemunhas que tinham 11 anos na época em que seu colega foi supostamente empurrado. Os dois alunos, hoje com 13 anos, contaram que a professora os abordou durante o intervalo do almoço, momentos após o sinal ter tocado para o retorno às aulas.

Eles disseram que o professor se aproximou do aluno no hoverboard e o chutou, fazendo com que ele perdesse o equilíbrio e caísse em um caminho. Ele estava ileso.

Uma das testemunhas testemunhou que, ao voltar para a aula, o aluno do hoverboard disse que estava indo à secretaria da escola para relatar o incidente.

"Ele implicava conosco mais do que os outros", disse o aluno.

"Essa é uma história que você inventou porque não gostou [do professor]?" Brown perguntou. O aluno disse que não.

Ao depor, o diretor da escola disse que tomou conhecimento do incidente após uma denúncia da mãe da criança no final de novembro.

O vice-diretor então se reuniu com os alunos para apurar seu lado da história.

O conselho escolar então colocou o professor em licença e encomendou uma investigação independente sobre o incidente. Posteriormente, o diretor fez um relatório obrigatório ao Conselho de Ensino.

O resultado da investigação encomendada pelo conselho não foi detalhado durante a audiência.

'Eu não fiz isso' - professor

Prestando depoimento, o professor negou ter empurrado ou chutado o aluno ou feito ele cair da prancha.

Como a data do suposto incidente é desconhecida, o professor contou quais eram seus movimentos típicos no final do intervalo para o almoço. Ele não se lembrava de ter se envolvido com os três alunos específicos enquanto eles estavam usando um hoverboard no local do incidente em qualquer momento durante o período especificado.

O professor também negou que já tivesse tratado um dos alunos testemunhas de forma diferente. Ouvir as evidências do aluno foi a primeira vez que ele ouviu sobre os supostos problemas.

Ele falou sobre o quanto gostou do tempo na escola, que o viu construindo um caminho para os alunos, limpando o terreno quando a escola estava sem zelador e sendo convidado a representar a escola em uma viagem ao exterior.

O advogado do comitê de avaliação de reclamações, Milan Djurich, perguntou ao professor sobre as alegações dos alunos testemunhas de que ele havia feito piadas degradantes ou brincadeiras sobre eles na aula.

O professor negou e disse que as preocupações sobre quaisquer comentários nunca foram levantadas com ele.

Seu novo empregador, o diretor de outra escola, deu provas de que ele era um funcionário diligente que buscava regularmente orientação sobre como melhorar como professor. Ele divulgou o processo do tribunal antes de ser contratado.

A audiência continua hoje, momento em que a supressão provisória do professor e da escola será revisada. As identidades de todos os alunos são permanentemente suprimidas.

-Por Ethan GriffithsOpen Justice jornalista multimídia